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Universidade de Brasília
Questão 1 de 1
Matéria: História

A medievalista francesa Colette Beaune acaba de lançar o livro Joana d’Arc, uma Biografia. Ela empenhou-se para descobrir quem foi a mártir da Guerra dos 100 anos, queimada viva aos 19 anos, em 1431. Para a autora, mitos e estereótipos da época ajudam a revelar a personagem trágica que nasceu em uma família modesta e analfabeta. Ridicularizada por figurões como Shakespeare e Voltaire, Joana tornou-se, por ironia da História, padroeira da França.


A historiadora afirma que Joana d’Arc teve sua imagem utilizada contra os ingleses, que haviam contribuído para sua morte, e, depois, contra os alemães no século XIX. O final do século XVIII não foi favorável à memória da donzela. Ela só ressurge em meados do século XIX. Já, então, duas Joanas se contrapunham, uma monarquista e piedosa — a dos historiadores católicos e da escola privada —, a outra popular e republicana, a dos manuais da escola leiga. No século XX, sua memória entra em crise. Joana é utilizada pelo governo de Vichy e, em seguida, pela Frente Nacional (a extrema direita de Le Pen), o que faz que a esquerda a abandone. Felizmente, as feministas vêm em socorro da heroína, que volta a pôr em questão o estatuto das mulheres de seu tempo.


Gazeta Mercantil. Caderno Fim de Semana, 6-8/10/2006, p. 3 (com adaptações).

 

Considerando o tema abordado no texto e as possíveis relações com outros contextos históricos, julgue o item seguinte.

 

Infere-se do texto que renascentistas e iluministas se aproximavam no respeito e na profunda admiração ao papel histórico que Joana d’Arc representou na Europa do século XV.


Outras questões do mesmo concurso: UnB / Vest (UnB) / 2007 / Regular


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