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Macunaíma – quem é esse brasileiro?


Foi nos mitos e lendas coligidos na Amazônia por um naturalista alemão que Mário de Andrade conheceu o deus Makunaima, figura intrigante do folclore brasileiro, astuto, zombeteiro e alegre.


Ele criou vida própria em 1928 na rapsódia modernista do autor. Nasceu da mistura de três etnias: negro, índio e branco. Nasceu da mistura dos textos do folclore brasileiro. Nasceu dos mitos e lendas do Brasil. Vive na multiplicidade de se tornar vários seres, em todos os tempos, o tempo todo, em todos os lugares. Como mote no caminhar de suas aventuras, não havia a salvação de uma dama ou de um ideal, mas a busca de um amuleto: muiraquitã. Como companheiros fiéis e inseparáveis, seus irmãos Maanape e Jiguê. Como amores, todas as mulheres, deusas, semideusas, simples mortais.


Transpôs obstáculos para reaver sua muiraquitã. Encontrou-a às margens do Tietê, na cidade de São Paulo. Lutou contra o vilão Venceslau Pietro Pietra. Terminou seus dias sem a consagração que merece todo herói, mas narrando suas glórias a um papagaio. Virou estrela. Uma das grandes estrelas da Literatura Brasileira. Ler Macunaíma é subversivo, é divertido, é gostoso.


Internet: <www.mec.gov.br> (com adaptações).

 

Considerando as estruturas do texto e o contexto histórico brasileiro nos anos 20 do século passado, julgue o item subsequente.

 

Em Macunaíma, elementos que caracterizam o progresso, simbolizando dureza — pedra, cimento, ferro — e volatilidade — fogo, energia – são hostis ao protagonista e ao homem simples.


Outras questões do mesmo concurso: UnB / Vest (UnB) / 2007 / Regular


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1º Dia - Prova de Língua Estrangeira

1º Dia - Prova de Linguagens e Códigos e Ciências Sociais

2º Dia - Prova de Ciências da Natureza e Matemática

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