Pesquisas realizadas no Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília descobriram que o pequi, fruto típico do cerrado, está qualificado como coadjuvante no tratamento do câncer e pode ser indicado como eficiente redutor da ação dos chamados radicais livres. Os radicais livres são grupos de átomos que possuem um ou mais elétrons sem par, que se formam no organismo humano e reagem de forma danosa com as células sadias, retirando elétrons emparelhados de moléculas dessas células e dando início a uma reação em cadeia. O pequizeiro possui flores grandes, posicionadas para fora da copa, característica que permite que morcegos e outros animais possam visitar as flores e polinizá-las. As suas sementes são dispersas por gambás, araras, gralhas, macacos e outros animais que consomem o fruto. Como o pequi é muito procurado pelo homem, sobram poucos frutos sadios para que a espécie possa perpetuar-se na natureza. Além disso, as queimadas, a matança indiscriminada dos animais e o desmatamento do cerrado podem levar o pequi à extinção.
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