Os séculos XVIII e XIX foram caracterizados pelas viagens científicas em uma dimensão planetária. Além de aventureiros e comerciantes, entre os exploradores do século das Luzes se encontravam principalmente botânicos, médicos, boticários e farmacêuticos, explicitando os laços que uniam a ciência aos objetivos imperialistas das nações européias.
Para além do conhecimento da fauna e da flora, os viajantes também se interessavam em inventariar os tipos humanos, suas condições de vida, bem como as doenças encontradas e os meios empregados para a cura.
J. L. N. Abreu. Contribuições à geografia médica na viagem de Spix e Martius. In: Hygeia – Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 2007, p. 2 (com adaptações).