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Texto

 

            Pluralidade ética, convenhamos, é antes de tudo uma condição de possibilidade da faculdade humano-natural de desejar. Faculdade por meio da qual podemos viver para sentidos ou finalidades imaginarias (éticas), que aparecem a priori como um Bem para nós, e, portanto, como condição de uma Vida Boa. Assim, é porque podemos aspirar a uma Vida Boa - e não apenas à vida em si mesma - ,exatamente por isso é que podemos postular a imanência da possibilidade da pluralidade do mundo moderno.

            Pluralidade ética, deduz-se então, é essa possibilidade intrínseca de viver para as finalidades (valores, desejos) múltiplas e, portanto, para vários sentidos de Vida Boa. Em outros termos, pluralidade é também a possibilidade da diferença entre as ordens de valores, entre as motivações subjetivo-imaginárias para a vida. Pressente-se, desde logo, que a pratica pluralista é também a mais adequada a um amplo exercício da liberdade. Se o ser livre se põe pela criação de valores, e se essa capacidade de criação é intrinsecamente múltipla - uma fonte ilimitada de diferenças - , então assumir o pluralismo como norma pratica é o modo mais adequado de fundação de um agir humano sempre aberto à criatividade, à diferença, à transcendência, à historia e, em suma, à liberdade.


Os argumentos de um texto caracterizam-se por estabelecer ralações semânticas de vários tipos.

Entre essas relações, há a relação de causa/efeito (X;Y), que pode ser definida por (X;Y)= se X, então Y.

Respeitando as idéias do texto é possível deduzir diversas relações do tipo causa efeito (X;Y), entre as quais, encontra-se a relação

(aspiramos a vida em si mesma; conquistamos pluralidade ética).



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