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Durante os lazeres burocráticos, estudou, mas estudou a Pátria, nas suas riquezas naturais, na sua história, na sua geografia, na sua literatura e na sua política. Quaresma sabia as espécies de minerais, vegetais e animais que o Brasil continha; sabia o valor do ouro, dos diamantes exportados por Minas, as guerras holandesas, as batalhas do Paraguai, as nascentes e o curso de todos os rios. Defendia com azedume e paixão a proeminência do Amazonas sobre todos os demais rios do mundo. Para isso ia até ao crime de amputar alguns
quilômetros ao Nilo e era com este rival do “seu” rio que ele mais implicava. Ai de quem o citasse na sua frente! Em geral, calmo e delicado, o major ficava agitado e malcriado, quando se discutia a extensão do Amazonas em face da do Nilo.


Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Brasiliense, 1982, p. 25.

Tendo como ponto de partida o texto de Antonio Candido — “Pátria do pensador (...)” —, julgue os itens subseqüentes, acerca das Oitavas, de Alvarenga Peixoto, dedicadas ao nascimento, no Brasil, de D. José, filho do governador português da Capitania de Minas Gerais.

 

O trecho demonstra que as opiniões de Policarpo Quaresma acerca das grandezas pátrias eram aceitas sem questionamento pelos interlocutores do major.


Outras questões do mesmo concurso: UnB / Vest (UnB) / 2006 / Campus Planaltina


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1º Dia - Língua Estrangeira

1º Dia - Linguagens e Códigos e Ciências Sociais

2º Dia - Ciências da Natureza e Matemática

2º Dia - Prova de Ciências da Natureza e Matemática

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