Promoção QM 2018

Foi com o desempenho de missionários e exploradores que o continente começou a ser efetivamente rasgado. Os primeiros, em especial a partir de 1830, eram anglicanos, metodistas, batistas e presbiterianos, a serviço da Grã-Bretanha, desenvolvendo seus trabalhos na Serra Leoa, na Libéria, na Costa do Ouro e na Nigéria.

Simultaneamente, missionários católicos franceses na bordadura do Senegal, desde 1848, fizeram inúmeros protestos contra o aprisionamento e a escravidão.

É importante destacar que a evangelização cristã, fosse católica ou protestante, tinha três pontos comuns.

(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à História Contemporânea. Adaptado)

Um desses pontos comuns apontados pela autora consistia em

provocar comparações entre as religiões tradicionais com o cristianismo, reconhecendo a necessidade do diálogo inter-religioso.
respeitar as formas de organização político-social dos povos colonizados, tendo o cuidado de estimular formas de sincretismo religioso.
reverenciar as tradições religiosas locais, que eram derivadas de uma estrutura social que desconhecia hierarquia, apresentando o cristianismo com uma opção.
empreender a conversão dos africanos não apenas ao cristianismo, mas ao conjunto de valores próprios da cultura ocidental europeia.
defender que a ação colonizadora não tivesse apenas um caráter de dominação política, mas que construísse economias sólidas e igualitárias.