Durante os séculos XIV e XV, o período correspondente à chamada crise do final da Idade Média atingiu muitas das antigas formas tradicionais das relações feudais na agricultura e se fez acompanhar de sensível declínio demográfico e de significativos descensos no âmbito das atividades manufatureiras e mercantis.
De meados do século XV até o começo do século XVII, período de expansão econômica, houve também uma relativa expansão das atividades industriais, artesanais, é claro, bem como da produção agrícola, em estreita conexão com a retomada do crescimento demográfico e o início da expansão mercantil-marítima e colonial.
Importantes mudanças culturais marcaram a ruptura com diversos aspectos do universo medieval, abrindo caminho para a revolução científica e para o advento da modernidade.
A partir de meados do século XVIII, o capitalismo tendeu a se expandir com rapidez na Europa Ocidental.
Francisco Falcon e Antonio Edmilson Rodrigues. A formação do mundo
moderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 6-8 (com adaptações).