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Universidade de Brasília
Questão 1 de 1
Matéria: História

No processo da Revolução Francesa, quando destruíram os últimos resquícios do feudalismo na eufórica noite de 4 de agosto de 1789, os deputados concordaram em manter o dízimo da Igreja, em vez de simplesmente aboli-lo sem qualquer compensação. Mas, desde então, houve sinais de que a promessa seria abandonada. “Eles desejam ser livres, mas não sabem ser justos”, reclamou o abade de Seyès, referindo-se a alguns colegas da Assembleia. Robespierre não era nem antipadres nem anticlerical; é difícil determinar sua posição quanto ao futuro da Igreja na Revolução. Às vezes, era veemente crítico e, em outras vezes, retornava à interpretação da doutrina cristã, pois, a seu ver, o cristianismo era a religião dos pobres e daqueles de coração puro — riqueza chamativa e luxo não deveriam fazer parte dele. Os pobres, segundo ele, eram oprimidos não apenas pela fome, mas também pelo  espetáculo escandaloso de clérigos autoindulgentes, que esbanjavam insensivelmente o que pertencia aos pobres por direito.


Ruth Scurr. Pureza fatal: Robespierre e a

Revolução Francesa. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 140-1 (com adaptações).

 

Com base no texto acima, julgue o item.

 

Os miseráveis da época mencionada no texto não eram representantes da totalidade do povo, o qual, como categoria social, compreendia também indivíduos e grupos que estavam além da linha de miséria. Essa categoria teria, em seguida, seu significado ampliado ao nível político da nação.


Outras questões do mesmo concurso: UnB / Vest (UnB) / 2012 / Regular


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