No capítulo “O psicólogo no hospital”, Angerami-Camon (2004) comenta, EXCETO:
A despersonalização do paciente deriva, ainda, da fragmentação ocorrida a partir dos diagnósticos cada vez mais específicos.
Embora sem querer negar que seu passado irá influir não apenas em sua conduta como até mesmo em sua recuperação física, ainda assim não erramos ao afirmar que a situação de hospitalização será algo único enquanto vivência, não havendo a possibilidade de previsão anterior à sua própria ocorrência.
O processo de despersonalização pelo qual o paciente passa no contexto hospitalar o defende emocionalmente de reações emocionais às técnicas hospitalares conhecidas como “invasivas e agressivas”.
O hospital, o processo de hospitalização e o tratamento que visa o restabelecimento, salvo os casos de doenças crônicas e degenerativas, não fazem parte dos projetos existenciais da maioria das pessoas.