O posicionamento da autora quanto às variantes linguísticas e suas implicações para o ensino de Língua Portuguesa é de defesa da
proposta sociointeracionista, derivada da Linguística Aplicada, que compreende as variações linguísticas como manifestações naturais da língua em uso, minorando a intervenção direta sobre elas no ambiente escolar e focando o desenvolvimento de atividades de leitura e escrita que não problematizam o dialeto-padrão.
conduta amparada na Linguística Pragmática, que enfatiza a determinação do sentido de um enunciado principalmente pelo contexto situacional e pelas intenções comunicativas dos falantes, atenuando os aspectos ideológicos e sociais que permeiam o ensino da língua nas escolas e a necessidade de um dialeto-padrão.
abordagem sociolinguística, que reconhece a diversidade como um reflexo das relações sociais e históricas, rejeitando a visão da língua como um código homogêneo e defendendo um ensino que respeita os saberes linguísticos das(os) estudantes, ao mesmo tempo em que lhes proporciona acesso ao dialeto-padrão como ferramenta de cidadania.