Jaider Esbell. A descida da pajé Jenipapo do reino das medicinas, 2021. Coleção particular
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Jaider Esbell. A descida da pajé Jenipapo do reino das medicinas, 2021. Coleção particular
A presença das culturas dos povos originários do Brasil é um fator cada vez mais recorrente no que tange à visibilidade dos artefatos, das crenças e dos elementos iconográficos próprios de cada comunidade no circuito das artes e sobretudo da arte contemporânea. Esse fator não surge sem chamar a atenção acerca da necessidade de operar alguns reajustes hermenêuticos em relação à compreensão do termo de “indígena”, em razão sobretudo de uma falta de reconhecimento por parte do sistema das artes ocidental. Percebida na maioria das vezes enquanto transmissão de códigos figurativos “primitivos”, a integração das artes indígenas no circuito da arte contemporânea reforça a sua dimensão coletiva. De caráter plural, a arte indígena contemporânea encontra o seu caráter dominante nos diversos domínios da vida social, participante e coletiva, na qual a participação de todos os membros da comunidade se torna um processo artístico pleno e contemplativo ao qual se agrega o valor de intervenção cultural.
Qual dos artistas participou da 34ª Bienal de São Paulo?