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Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes
Questão 1 de 1
Matéria: Artes e Música

Em seu artigo intitulado “Partilhas no ambiente da crítica, o professor e historiador da arte Stéphane Huchet discute a respeito do papel do lugar da crítica nos debates relacionados às práticas e às produções artísticas contemporâneas. Segundo o autor: “Falar da “crítica”’ nos coloca frente a uma dupla dimensão: a conceitual e a prática. Este par conceitual/prática já divide a categoria de “crítica” e pode ser desdobrado em rede. O conceito de ‘crítica’ é conceito – para sê-lo, deve ser delineado especulativamente – e história, porque o conceito evoluiu e mudou com o tempo. O conceito de ‘crítica’ como dimensão histórica já leva, portanto, para o lado do outro polo do par, a prática. A prática da ‘crítica’ é histórica. Sua história pode ser feita. Ao mesmo tempo, a prática histórica da ‘crítica’ preenche de certa maneira o conceito que se tem (que se teve e que se tinha) da “crítica” em certas épocas, o que leva a prática de volta para o lado do primeiro polo do par, o conceitual. A prática da ‘crítica’ pode ter várias modalidades: intervenção, empatia, legitimação, com suas dimensões próprias e interligadas. ” Partindo do pressuposto de que o papel da crítica tem como maior âmbito significar a obra contemporânea que depende, a priori, de um sistema relacional entre diversas individualidades singulares – uma criativa, uma mediadora e uma receptiva -, essas três modalidades aparecem, desde então, indissociáveis.

 

HUCHET, Stéphane. Partilhas no ambiente da crítica. In Revista Porto Arte: Porto Alegre, v. 16, nº 27, novembro/2009, P.2

 

A modalidade de legitimação pode ser compreendida como uma



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