#158741 FUNRIO - 2012 - Analista Administrativo e Operacional (CEITEC)/ADVOGAD

“Se eu já soubesse o que o poema diria, não precisaria escrevê-lo. Escrevo para desaprender o que eu achava que sabia sobre aquilo que me vai sendo ensinado enquanto escrevo.”

Antonio Carlos Secchin faz um interessante jogo de palavras ao falar do fazer poético. Nessas duas frases, observa-se o emprego expressivo de que classe gramatical?

Dos verbos, pela combinação das noções de escrever, ensinar, saber e desaprender.
Das conjunções, pela contraposição entre as relações condicionais, temporais e causais.
Dos pronomes pessoais, pelo excessiva inexperiência da primeira pessoa do singular.
Dos pronomes relativos, pelo tom generalizante das estruturas adjetivas restritivas.
Dos substantivos, pela reiteração temática exposta na valorização do poema.