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e hediondo
Li no artigo de Dulce Critelli no caderno Equilíbrio de 2/3/2006: “Visto de um ângulo existencial e geral, o trabalho é, sobretudo, fonte de sentido para a vida humana [...]. O trabalho nos revela para os outros e para nós mesmos. Por meio dele construímos nossa identidade”.
Esse trecho me faz perguntar às autoridades do país: que planos Vossas Excelências têm para os milhões de jovens brasileiros (27 milhões?) que vivem nas regiões metropolitanas do país sem frequentar escolas e sem ter trabalho?
Essa situação é um crime hediondo, pois condena essa imensa parcela da juventude brasileira ao “exílio”, à morte existencial.
(Carta da professora G. S., de Belo Horizonte–MG, ao Painel do Leitor da Folha de S. Paulo, publicada em 03 mar. 2006.)
“O trabalho nos revela para os outros e para nós mesmos. Por meio dele construímos nossa identidade.”
A autora do trecho citado na carta da professora G. S. optou por apresentar as afirmações acima como duas frases autônomas. As duas frases foram reunidas em uma só, mantendo as mesmas relações de sentido do texto original na alternativa: