Enunciados de questões e informações de concursos
A origem da continência militar
Fruto de uma sociedade isolada e que temia as terríveis invasões bárbaras, o cavaleiro era um dos mais notórios integrantes do mundo feudal. Dedicado ao uso das armas e à proteção de propriedades, o cavaleiro deveria honrar sua posição mostrando pronta disposição para participar de uma luta ou defender as terras de seu senhor. Mais do que pela bravura e pelo poder bélico, esse intrigante personagem medieval distinguia-se por uma série de rituais que reafirmavam sua condição.
Segundo alguns historiadores, para assinalar suas origens, os cavaleiros se singularizavam por símbolos, acessórios e gestos. Esse é o momento que nos permite sugerir uma resposta acerca da gênese das saudações militares. Na Idade Média, quando passava por membro de mesma condição, o cavaleiro costumava levantar o visor de seu elmo em sinal de respeito e amizade. Ao olhar diretamente para o outro, buscava reafirmar a partilha de habilidades e valores com ele.
Em relatos diferentes, é descrito outro ritual que também pode ser visto como um precursor da continência militar. Quando se apresentava para o seu superior, o cavaleiro segurava a rédea de seu cavalo com a mão esquerda e levantava a mão direita para demonstrar que estava pronto para participar de um combate. Muito provavelmente, devido ao desconforto que a armadura causava ao cavaleiro quando fazia esse movimento, este foi sendo simplificado até se resumir a saudação ao gesto de se levar a mão à cabeça. Ao longo da formação das monarquias nacionais, entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, essas saudações foram mantidas como meio de indicar a subordinação à hierarquia militar organizada no interior dos exércitos.
Internet: <guerras.brasilescola.com> (com adaptações).
A correção gramatical e os sentidos originais do texto seriam preservados caso o trecho “buscava reafirmar a partilha de habilidades e valores com ele" fosse substituído por