#2746611 CEBRASPE (CESPE) - 2010 - Pesquisador-Metrologista em Metrologia e Qualidade (INMETRO)/Metrologia Aplicada à Ciências Forenses

Na balística forense, o uso de técnicas microscópicas e de microcomparação são muito comuns. A esse respeito, assinale a opção correta.

O exame por microcomparação realizado nos projéteis é o menos indicado, visto que o estojo e o cano da arma deixam evidências próprias que se confundem, dificultando a análise de comparação.
As estrias ou microestrias convergentes presentes no projétil padrão e no projétil questionado são observadas mesmo quando o projétil questionado tenha sofrido alguma danificação, desde que partes intactas desse projétil estejam hábeis para confronto balístico.
As microestruturas observadas em dois projéteis expelidos pela mesma arma, em dias diferentes, são sempre iguais.
A comparação microscópica de projéteis é realizada por meio da identificação dos elementos característicos e próprios do raiamento de cada arma. Armas que não contenham raias nos seus canos não deixam marcas em seus projéteis, o que torna a identificação inviável.
O exame microcomparativo dos estojos é de pouca valia, pois armas diferentes produzem marcas diferentes nos estojos, não permitindo, assim, identificação e correlação entre arma e estojo.