"Res. Médica 2022"

Uma paciente de 35 anos de idade foi admitida no pronto-socorro com cefaleia leve e rigidez de nuca. Foi submetida à tomografia de crânio, que evidenciou hemorragia intraparenquimatosa com inundação ventricular.

Foi solicitada uma avaliação da equipe da neurocirurgia, sem indicação de procedimento cirúrgico. A paciente evoluiu com coma aperceptivo, apneia e ausência de reflexos de tronco, de modo que foi aberto o protocolo de determinação de morte encefálica (ME).

Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.

A hemorragia da paciente é classificada como Fisher IV e Hunt-Hess I, mas a ausência de hidrocefalia não justifica a evolução para ME.
A paciente deve permanecer sob tratamento e observação no hospital por, pelo menos, 24 h para se iniciar o protocolo de ME.
Por conta do tempo indeterminado de início do acidente vascular encefálico, o exame complementar de eleição é a ressonância magnética para avaliação de difusão e perfusão.
Devem ser realizados dois exames clínicos por médicos capacitados, com intervalo mínimo de seis horas.
É suficiente a realização do teste da apneia uma única vez, por um dos médicos responsáveis pelo exame clínico.