Enunciados de questões e informações de concursos

Texto I


No filme Eu, Robô, um policial encarregado de investigar o assassinato de um humano supostamente cometido por uma máquina interroga um robô. Esse policial demonstra, desde o início do filme, uma atitude de reprovação em relação ao desenvolvimento tecnológico dessas máquinas. Na cena do interrogatório, ocorre o seguinte diálogo entre o policial e o robô.


Policial: Por que se escondeu na cena do crime?
Robô: Eu tive medo.
Policial: Robôs não sentem medo. Eles não sentem nada. Não
sentem fome, não sentem sono.
Robô: Eu tenho. E tenho até mesmo sonhos.
Policial: Seres humanos é que têm sonhos. Até cães têm
sonhos. Você não. Você é só uma máquina. Uma imitação da
vida. Um robô consegue compor uma sinfonia? Um robô
consegue pintar uma bela obra-prima?
Robô: Você consegue?
(O policial fica em silêncio, constrangido).

 

Texto II


É preciso estender os dedos, completamente, nessa direção e fazer o ensaio de captar essa assombrosa finesse — de que o valor da vida não pode ser avaliado. Por um vivente não, porque este é parte interessada, e até mesmo objeto de litígio, e não juiz; por um morto não, por outra razão. Da parte de um filósofo, ver no valor da vida um problema permanece, dessa forma, até mesmo uma objeção contra ele, um ponto de interrogação diante de sua sabedoria, uma falta de sabedoria.


F Nietzsche Crepúsculo dos ídolos O problema de Sócrates, #2

Tendo como referência os fragmentos de texto apresentados e considerando as noções filosóficas de natureza humana e a noção de vida em Nietzsche, julgue os itens de 91 a 95 e assinale a opção correta nos itens 96 e 97, que são do tipo C.

 

Do diálogo mostrado no texto I infere-se que o policial, ao afirmar que um robô é “Uma imitação da vida” (l. 13 e 14), concebe a “vida” de uma maneira determinada.



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