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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

 

Ensino da Língua Portuguesa

 

Por Maíra Althoff De Bettio

 

Desde o início da década de 1980, o ensino da língua portuguesa vem sendo muito discutido acerca da necessidade de melhorar a educação do país. Uma das maiores dificuldades das escolas é ensinar seus alunos a ler e a escrever, tal barreira reflete um índice de pessoas alfabetizadas não muito favorável. Este obstáculo é encontrado no fim da primeira série do ensino fundamental (alfabetização) e na quinta série do mesmo ciclo (ineficiência da linguagem).

 

Através dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), o professor encontra uma espécie de síntese mostrando um possível avanço hoje, comparado a anos anteriores. Nos anos 1960, por exemplo, buscava-se no aluno o fracasso escolar; havendo lógica, visto que em parte dos discentes o ensino parecia funcionar. Nos anos 1980, começava a circular entre os educadores livros e artigos que davam conta de uma mudança no processo de alfabetização: “Como se ensina” e “Como se aprende”. Esse seguimento ajudou os professores a compreenderem aspectos importantes de aprendizagem da leitura e da escrita.

 

Deduziu-se que as crianças de famílias favorecidas financeiramente desenvolviam um melhor aprendizado em virtude de viverem em círculos sociais mais cultos e estarem mais perto de escritores e leitores “assíduos” e, muitas vezes, praticantes. Essas investigações também favoreceram o entendimento de que o processo de alfabetização não é um processo baseado em memorização, mas sim um seguimento no qual o aluno, para aprender a ler e escrever, precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, ou seja, ele precisa entender não só o que a escrita representa, mas de que forma representa graficamente.

 

O professor de Língua Portuguesa que tem como base as indicações dos Parâmetros Curriculares Nacionais utiliza-se de boas dicas e exemplos a serem usados em sala de aula. Os PCNs têm como objetivo auxiliar o educador no cumprimento de seu trabalho juntamente aos educandos, visando assim a um bom aproveitamento de ambos: mestre e aluno.

 

O acesso aos recursos culturais vai depender do espírito empreendedor de cada professor, este pode ser criativo, utilizando o que a escola tem a oferecer a seus alunos e, a partir disso, trabalhar em sala de aula. A Língua Portuguesa requer muitas atividades, nas quais os gêneros textuais estejam inseridos, ou seja, o uso de propagandas, revistas, jornais, folhetins, bilhetes, receitas, enfim. Estes materiais não são de difícil acesso, independentemente da situação em que a instituição encontra-se. E o fundamental e essencial a ser repassado aos estudantes não é tarefa difícil, um professor que esteja em constante evolução saberá como trabalhar assuntos interessantes de acordo a idade e série a ser ensinada.

 

Porém é fato que uma escola, onde o acervo de materiais fornecidos a alunos e professores seja de grande proporção, ajudará e colaborará numa melhor aprendizagem e formação dos estudantes. Uma biblioteca que tenha um grande acervo de livros, recurso audiovisual, laboratórios de informática, entre outros, fará com que os educadores estejam frente a frente com uma infinidade de opções e formas de ensinar, mas sempre com a prioridade de educar os alunos para a vida, lidando com as realidades do dia a dia, usufruindo das mais variadas culturas que cada sala de aula possui (alunos).

 

Sendo assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais servem, também, como instrumento de discussão entre professores e orientadores na elaboração das aulas, criação de projetos, feiras estudantis e, finalizando, como atualização e crescimento profissional a todos educadores que usarem dos PCNs para fins dentro de cada instituição.


(Fonte: https://www.infoescola.com/pedagogia/ensino-da-lingua-portuguesa/ – texto adaptado)

 

Observando o fragmento: “desenvolviam um melhor aprendizado em virtude de viverem em círculos sociais mais cultos”, percebe-se que os verbos “desenvolver” e “viver” têm regências distintas.

 

Sobre regência, avalie as afirmações que seguem, atribuindo V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


(   ) A sintaxe de regência ocupa-se das relações de dependência que as palavras mantêm na frase.


(   ) Regência é o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa.


(   ) Certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência. A escolha desta ou daquela preposição deve, no entanto, obedecer às exigências da clareza e da eufonia e adequar-se aos diferentes matizes do pensamento.


(   ) Há verbos que admitem mais de uma regência sem mudar de sentido, como, por exemplo, anteceder, chegar e desfrutar.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:



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