Em relação aos estudos teóricos em sinais manuais e não manuais, marque a alternativa correta.
De acordo com Reilly (2006), embora a expressão facial gramatical morfológica use os mesmos músculos como aqueles que são recrutados nas expressões emocionais, há diferenças no âmbito de tempo (início, término e duração) e muitas vezes no contexto.
Wilbur (2000) defende que existem camadas na língua de sinais, pois, se falarmos em movimento, há que se definir o local e a trajetória do sinal. Contudo, o autor afirma que não existem camadas nos componentes não-manuais, isto é, as expressões do corpo e da face.
Liddel (1978) assevera que essa parte superior da face e a cabeça detêm uma expressão não-manual para as orações afirmativas. Uma sentença construída com a cabeça e ombros inclinados para frente e as sobrancelhas levantadas, por exemplo, é interpretada como uma afirmativa com um “sim” ou um “não”.
Brito (1995) se harmoniza com esses autores quando diz que os componentes não-manuais são elementos muito importantes ao lado de outros parâmetros. Mas em alguns sinais (realizados em São Paulo), a saber: PENSAR, DUVIDAR e ENTENDER, os componentes não-manuais não marcam nenhuma diferença de significado.