#658460 CCC IFCE - 2014 - Assistente (IF CE)/Alunos

Não por acaso, é muito recente a inclusão das questões de gênero, identidadede gênero e orientação sexual na educação brasileira a partir de uma perspectiva de valorização da igualdade de gênero e de promoção de uma cultura de respeito e reconhecimento da diversidade sexual (Cadernos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, MEC,2007). A partir dessa sinalização da SECAD é incorreto afirmar:

As preocupações em torno das sexualidades, das homossexualidades e das identidades e expressões de gênero não são novas nos espaços educacionais. Noentanto,no Brasil, só a partir da segunda metade dos anos de 1980, elas começaram a ser discutidasmais abertamente no interior de diversos espaços sociais – entre eles, a escolae a universidade.
O Ministério da Educação, em 1996, incluiu a sexualidade, como tema transversal,nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental.
Questões concernentes a gênero (e mais especificamente a mulheres) costumamter um pouco mais de receptividade e têm obtido avanços relativamente mais expressivos.
As questões de gênero e orientação sexual devem ser abordadas no ambiente educacional numa perspectiva de normalização, disciplinamento e ajustamento heteronormativo de corpos, mentes, identidades e sexualidades para evitar problemas de relacionamento, gravidez indesejada e prevenir as DSTs.
Em um país que assistia a uma série de mudanças comportamentais, a necessidadede se fazer frente à Aids fez com que organismos oficiais, tais como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, passassem a estimular projetos de educação sexual, nos finais dos anos 80 e anos 90 no Brasil.