Enunciados de questões e informações de concursos
João Gabriel, 27 anos de idade, procura um serviço de saúde com queixa de dor abdominal baixa, irregularidade menstrual (sangramento intermitente, apesar de estar em uso de testosterona há 2 anos), além de episódios de desconforto urinário. Na ficha de acolhimento, João Gabriel apresenta um documento que ainda está registrado com seu nome de nascimento, que é um nome tradicionalmente feminino, mas solicita que seja utilizado seu nome social durante todo o atendimento, bem como os pronomes ele/dele. Durante o atendimento, o profissional de enfermagem demonstra desconforto e, ao invés de utilizar o nome social, chama o paciente insistentemente pelo nome registrado no documento. Na triagem, pergunta, de forma invasiva e constrangedora, se João “ainda é mulher biologicamente” e se "sabe que o serviço é feminino" porque no prontuário consta que é do sexo feminino. Por fim, pergunta se João é travesti, transexual, trangênero, intersexual, não binário. João, visivelmente constrangido e nervoso, evade do serviço de saúde, sentindo-se confuso entre seu gênero designado ao nascimento e a forma como ele se reconhece.
A partir deste contexto, é CORRETO afirmar que: