#3510993 COGEPE FIOCRUZ - 2024 - Tecnologista em Saúde Pública (FIOCRUZ)/Controle Sanitário e Genético de Animais de Laboratório

Ao decodificar a primeira longa sequência de DNA, em 1977, Sanger deu início à explosão do sequenciamento de ácidos nucleicos, permitindo a comparação de genes em larga escala. Quando analisamos sequências de nucleotídeos ou aminoácidos para inferir uma filogenia, utilizamos informações derivadas das taxas evolutivas para determinar a sequência de eventos que levaram ao surgimento de novos organismos. As árvores filogenéticas representam o contexto evolutivo dos organismos analisados, de forma gráfica. Sobre a análise filogenética, é correto afirmar que:

a taxa de evolução molecular refere-se à velocidade na qual os organismos acumulam diferenças genéticas ao longo do tempo.
as taxas evolutivas são empregadas quando se buscam determinar se novos tipos ou variantes do microrganismo em questão estão em circulação.
os nós terminais, mais externos na árvore filogenética, identificam os indivíduos, genes ou proteínas que surgirão no futuro, com base nas taxas evolutivas do microrganismo em estudo.
a taxa de evolução molecular é frequentemente definida pelo número de substituições por sítio (ou posição no alinhamento de sequências) por unidade de tempo e considera somente mutações não sinônimas (que resultam em substituição do aminoácido).
em relação à topologia das árvores, a inversão de ramos derivados de um mesmo nó inverte a relação evolutiva apresentada pela árvore, gerando erros na interpretação dos resultados.