#3088267 FEPESE - 2004 - Engenheiro (CELESC)/Engenharia Civil

Os sistemas de pintura compostos por materiais à base de resinas acrílicas e PVA são os mais empregados nas pinturas de paredes em edificações. Patologias em pinturas relacionam- se à escolha inadequada do produto ou a erros na aplicação do material, sobre o que é CORRETO afirmar.

As tintas de base acrílica apresentam excelente resistência de aderência a superfícies revestidas com argamassa. Assim, desde que não haja escorrimento da tinta, é preferível aplicar uma única demão de tinta, mais espessa, sobre os revestimentos argamassados, de forma a obter uma maior aderência à base.
A seqüência correta de pintura de paredes externas é: esperar no máximo 3 dias da aplicação do revestimento em argamassa para aplicar uma demão de fundo preparador de paredes (selador); aplicar uma camada de massa corrida e duas demãos de tinta, ambas de base acrílica.
Na pintura de paredes externas expostas a intempéries, o uso de tintas de base PVA é menos recomendável do que o uso de tintas de base acrílica. Não é recomendável a aplicação de tinta de base acrílica sobre massa corrida de base PVA, pois haverá maior possibilidade de formação de bolhas e de desprendimento da tinta.
As tintas de base PVA e acrílica são látexes, o que equivale a dizer que têm água como veículo volátil. Dessa forma, se aplicadas em paredes com elevada umidade, não terão a água de sua composição retirada pela sucção da argamassa e melhor será a qualidade da pintura.
Para um melhor rendimento das tintas látexes de base PVA ou acrílica, pode-se diluir o conteúdo da lata com uma quantidade maior de água do que a recomendada pelo fabricante, desde que sejam aplicadas mais demãos de tinta. Com um número maior de demãos o cobrimento fica garantido e não haverá problemas com a qualidade final da pintura.