Quanto ao conceito de sustentabilidade - palavra que nem sempre é utilizada de modo adequado - e de suas implicações quanto ao ato de projetar, é correto afirmar:
As soluções de projeto devem atender a todos os quesitos de sustentabilidade de modo racional, menos impactante aos meios social e ambiental, permitindo às gerações atuais que usufruam de ambientes construídos de forma mais confortável e saudável.
No desenvolvimento do projeto de arquitetura, as premissas de sustentabilidade aumentam a responsabilidade do profissional arquiteto e passam a exigir maior dedicação intelectual e a integração entre os diferentes agentes da cadeia produtiva, pois são nas etapas finais de trabalho dos projetos que as premissas se tornam mais efetivas e com maior potencial de otimização dos recursos financeiros.
O planejamento é uma ferramenta para garantir o desempenho e sustentabilidade da edificação. Assim, a visão segmentária do processo, a busca pela inovação e o exercício de análise antevendo o desempenho real da edificação exigirão um profissional bem preparado e conhecedor das interfaces disciplinares envolvidas no processo.
O objetivo econômico na sustentabilidade se traduz por custos globais otimizados, decisões de concepção e projeto voltados à minimização de custos ao longo da vida útil do edifício. Sendo assim, não cabem nas práticas sustentáveis materiais e componentes ou condições de projeto que gerem a deterioração precoce do edifício ou de suas partes, pois, dessa forma, se transfere para o usuário custos que representarão um comprometimento do desempenho econômico, que faz parte do tripé da sustentabilidade.