“Na segunda metade do século XIX, houve um aumento do número de revoltas escravas. [...] A Revolta dos Malês em 1835, por seu grau de organização e pela disposição de enfrentamento com as autoridades, já indicava que a ação dos escravos na luta pela sua liberdade mudava paulatinamente de conteúdo. Não se restringia à fuga, mas à contestação da própria existência da escravidão.” (DOLHNIKOFF, M. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2019, p. 117).