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Se a economia comportamental introduziu o estudo mais detalhado das emoções na análise financeira, era apenas natural que alguns pesquisadores dessem o passo seguinte para investigar muito literalmente como funciona a cabeça do investidor. A neuroeconomia combina as mais recentes descobertas da neurociência — em particular, técnicas de mapeamento cerebral como a ressonância magnética funcional aperfeiçoada nos anos 90 — com os conceitos da psicologia financeira e da economia. É um campo de estudos ainda recente — conta cerca de uma década, mas já acena com o entendimento fascinante da biologia do investidor. Embora os experimentos mostrem a importância do pensamento racional, será um equívoco concluir que a mente do investidor é pura objetividade. O mais curioso é que a atividade do núcleo cerebral ligado aos sentimentos é mais intensa antes da confirmação de um ganho financeiro no jogo. Esse é um dado importante da psicologia do investidor: a expectativa por um bom resultado acaba se revelando mais excitante que o resultado em si.
 

O nascimento da neuroeconomia. In: Veja, 14/1/2009, p. 69 (com adaptações).


Julgue o seguinte item, a respeito do texto acima.


A estrutura linguística em que ocorre o verbo “era” permite a substituição deste por seria, mantendo-se a coerência textual e o respeito às normas gramaticais.



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