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A extinção do “cujo”


“Cujo”? Ninguém mais diz “cujo”.


“Outro dia, alguém que acabei não anotando o nome...” em vez de “cujo nome acabei não anotando” é o tipo de construção dominante.


Acrescente-se um dado histórico. Livros de história da língua atestam usos como “Cuja [de quem] sõ estas coroas tã esplandecentes?” e “Cujo [de quem] filho és?”, estruturas que não são usadas nem mesmo por aqueles (como eu), que ainda empregam “cujo”.


Ou seja, sua história é bem mais longa e complexa do que pode parecer a quem simplesmente defende “cujo”. Ou seja: defendem empregos bem mais atuais do que os atestados na história mais antiga, cujos empregos não defendem mais…


O que este caso ensina?


Que as mudanças que ocorrem diante de nós podem parecer decadência, mas esta sensação não afeta as novas gerações, assim como as velhas gerações não lamentam o desaparecimento dos antigos empregos de “cujo”.


POSSENTI, Sírio. In: Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9, Nº 100, mar. 2014, p. 26.

 

Com base no texto, assinale a alternativa que NÃO pode ser deduzida das ideias defendidas por Possenti.


Outras questões do mesmo concurso: UFU / Loc (UFU) / 2018


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