Os anos de 1990 foram marcados por reformas educacionais ancoradas nas induções de políticas neoliberais, ao mesmo tempo em que o regime democrático trouxe perspectivas mais amplas e participativas para a organização e gestão da educação. Pesquisa coordenada por Paro (2015), mostra que quando se analisa a interferência e influência da iniciativa privada na escola pública, em particular no que se refere à figura, ao papel e atuação do diretor, geralmente predomina a ideia de que o seu trabalho se restringe ao “[...] mero preposto do Estado na escola, trabalhando para o cumprimento da lei e da ordem ou da vontade do governo no poder”
PARO, V. H. Diretor escolar: educador ou gerente? São Paulo: Cortez, 2015.