A História do Sabão
A origem do sabão não está totalmente estabelecida, uma vez que o composto se degrada, não sendo possível fazer a datação, como é realizada com os artefatos históricos ou fósseis. Contudo, existe uma grande probabilidade que esse composto tenha sido descoberto por acaso, sendo resultante do aquecimento de gordura animal misturada com cinza das plantas, um acontecimento que apresentava uma grande possibilidade de ocorrer desde quando o homem passou a utilizar o fogo com a finalidade de preparar os seus alimentos.
As primeiras evidências escritas da existência de materiais semelhantes ao sabão são provenientes da Babilônia antiga, situada na Mesopotâmia, por volta de 2.800 anos antes de Cristo. A descrição detalhada da formulação para a confecção de sabão com água, álcali e óleo de cássia foi escrita em uma tabuleta de argila babilônica, datada de cerca de 2.200 anos antes de Cristo.
Acredita-se que os egípcios já possuíam o costume de se banhar constantemente e relatos históricos em papiros datados de, aproximadamente, 1.500 anos antes de Cristo descrevem que a combinação de óleo vegetal e de animal com sais alcalinos eram utilizados para produzir materiais semelhantes ao sabão, tendo sua aplicação para fazer o tratamento de doenças da pele e para se lavar.
De acordo com uma lenda romana, tem-se a suposição de que o nome “sabão” é uma derivação do nome do Monte Sapo, local onde sacrifícios de animais eram realizados e os restos da gordura de animais queimados nas fogueiras se misturavam às cinzas alcalinas das madeiras. Quando chovia, a reação resultava em um produto parecido com sabão, sendo levado pelas águas para as margens do rio Tibre. As lavadeiras da região perceberam que, se lavassem suas roupas nas margens em que as águas passavam com a mistura proveniente do Monte Sapo, as suas roupas ficavam mais limpas.
Adaptado de: SANTOS, J. S.; CRUZ, N. C. da; ALVES, C. Q. Sabão: uma arma química contra a covid-19 e preservação do meio ambiente. In: SANTOS, J. S.; SANTOS, A. O. (Orgs.). A importância da educação, ciência e tecnologia no enfrentamento à covid-19: ações do IF Baiano Campus Senhor do Bonfim. Curitiba: Appris, 2022.
Nos excertos a seguir, retirados do Texto 01, há problema de regência nominal em