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Leia o texto a seguir.
Suely Yomiko Kanayama, 25 anos, militante do PC do B que se instalou no Araguaia em 1971, havia sido morta no final de 1974. Seu corpo estava enterrado num local onde, sob a coordenação do Centro de Informações do Exército, CIE, foram construídas celas e se interrogavam os prisioneiros. Durante a operação limpeza, sua cova foi aberta e o corpo, desenterrado. Intacto, sem roupa, apresentava pouco sinal de decomposição. Apenas marcas de bala. Um militar saltou para dentro da cova, abraçou-se ao cadáver e o trouxe para cima. Desenterrado, o corpo de Suely foi colocado num saco plástico e levado até um helicóptero, que o transportou para a Serra das Andorinhas, a 100 quilômetros de distância.
VEJA, 19 out. 1993. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/em_dia_2001/reportagens/araguaia.html>. Acesso em: 27 out. 2014. (Adaptado).
O relato apresentado na reportagem jornalística registra a fase final da Guerrilha do Araguaia (1972-1974), evidenciando um procedimento do Exército brasileiro. Tal procedimento visava