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Prefeitura Municipal de Foz do Jordão
Questão 1 de 1
Assunto: Sem classificação

EUA querem treinar ucranianos para missões ultrassecretas de inteligência

 

O Pentágono pediu ao Congresso americano a retomada do financiamento de dois programas ultrassecretos de inteligência na Ucrânia, suspensos antes da invasão da Rússia. Se aprovada, a medida permitirá que militares do setor de Operações Especiais dos EUA treinem agentes ucranianos para monitorar os movimentos militares russos no front e executar missões de contrainformação, além de retomar o cultivo de fontes de inteligência no terreno.

 

As missões implicariam um maior envolvimento americano no conflito, num momento em que a ajuda militar de Washington está crescendo. Os programas podem ser retomados em 2024, embora ainda não esteja claro se o governo de Joe Biden permitirá que militares dos EUA voltem à Ucrânia para supervisionar o trabalho ou se terão de fazer isso de um país vizinho. Funcionários do Congresso disseram que é difícil prever o resultado da votação, especialmente com os republicanos divididos sobre as vastas somas gastas na Ucrânia. Outros argumentam que a despesa relativamente pequena dos programas US$ 15 milhões (cerca de R$ 79 milhões) anuais para tais atividades em todo o mundo é uma pechincha em comparação com as dezenas de bilhões de dólares comprometidos para treinar e armar as forças ucranianas e reabastecer os estoques dos EUA.

 

Oficiais militares estão ansiosos para reiniciar as atividades na Ucrânia para garantir que fontes de inteligência conquistadas com dificuldade não sejam perdidas à medida que a guerra avança, disse Mark Schwartz, general da reserva. Serviços de inteligência americanos por muitos anos pagaram unidades militares e paramilitares estrangeiras selecionadas no Oriente Médio, Ásia e África, empregando as como “substitutas” em operações de contraterrorismo contra a AlQaeda, o Estado Islâmico e afiliados. Programas mais recentes, como os usados na Ucrânia, são considerados uma forma de “guerra irregular”. Eles são destinados ao uso contra adversários, como a Rússia e a China, com quem os EUA estão em competição, não em conflito aberto.

 

Críticos dizem que tais atividades aumentam o risco de levar os EUA a um papel mais direto na guerra da Ucrânia. Mas oficiais de defesa sustentam que, ao contrário do esforço maior e mais aberto do Pentágono para armar os militares ucranianos, os programas secretos não contribuiriam diretamente para a capacidade de combate da Ucrânia, pois os agentes envolvidos e seus financiadores dos EUA seriam restritos a realizar apenas as tarefas não violentas que haviam assumido até sua suspensão no ano passado.

 

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, Edição de 11 de fevereiro de 2023.

 

Assinale a alternativa cuja palavra NÃO apresente desinência modo temporal:



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