Antes da criação do Corpo de Bombeiros, o serviço de extinção de incêndio do Rio de Janeiro era realizado por seções dos Arsenais de Guerra da Marinha, da Casa de Correção e da Repartição de Obras Públicas. Quando havia um incêndio na cidade, os bombeiros eram avisados por três disparos de canhão, partidos do Morro do Castelo, e por toques de sinos da igreja de São Francisco de Paula, correspondendo o número de badaladas ao número da freguesia onde se verificava o sinistro. Esses toques eram, então, reproduzidos pela igreja matriz da freguesia.
Em 2 de julho de 1856, pelo decreto imperial n.º 1.775, foi criado o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte. Quando recebiam aviso de incêndio, os praças saíam puxando o corrico, que tinha de seis a oito mangueiras, pela via pública e procuravam debelar o fogo, solicitando os reforços necessários conforme a extensão do sinistro. Os condutores de veículos passantes eram obrigados a prestar os serviços que deles fossem exigidos, bem como entregar seus animais. Em 1856, foi fornecida à instituição a primeira bomba de incêndio a vapor e, em 1880, o grupo passou a ter organização militar.
Internet:<www.bombeiroscascavel.com.br> (com adaptações).