Enunciados de questões e informações de concursos

De acordo com Maria Lúcia Martinelli (2010), em seus estudos no livro Serviço Social: Identidade e Alienação, a ausência de identidade profissional fragiliza a consciência social da categoria profissional dos assistentes sociais, determinando um percurso alienado, alienante e alienador de prática profissional.

 

Assim, a autora defende que:


I - O Serviço social surge no senário histórico com uma identidade atribuída, que expressava uma síntese das práticas sociais pré-capitalistas – repressoras e controlistas – e dos mecanismos e estratégias produzidas pela classe dominante para garantir a marcha expansionista e a definitiva consolidação do sistema capitalista;


II - Transitando contraditoriamente entre as demandas do capital e trabalho, e operando sempre com a identidade que lhe fora atribuída pelo capitalismo, o Serviço Social teve roubadas as possibilidades de construir formas peculiares e autênticas de práticas sociais;


III - A identidade atribuída pelo capitalismo ao Serviço Social era construída de avessos – coerção, intimidação, repressão –, era, na verdade, uma forma mistificada de controle social;


IV - A prática social produzida pela burguesia era contraditória, submetendo a função social da assistência à sua função econômica, substituindo o educativo pelo assistencial e transformando a crítica em resignação, em passiva aceitação;


V - A vinculação orgânica do Serviço Social ao capitalismo não podia ser interpretada como inquebrantável e inexorável. Tal atitude equivalia a transformar a história em destino, a esvaziá-la daquilo que a caracteriza: a história é essencialmente movimento, é instituinte, e constrói-se a cada momento, trazendo sempre novas possibilidades.


Diante do exposto, assinale a alternativa CORRETA:



spinner
Ocorreu um erro na requisição, tente executar a operação novamente.