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Texto I para resolver a questão.

O Mario, além de um grande poeta, era um grande humorista. Ele frequentava bastante a nossa casa e era uma presença quieta e discreta. Minha mãe fazia muito meias de lã para ele. Tantas que um dia ele observou: “Acho que a Mafalda pensa que eu sou uma centopeia”. Uma vez fui levá-lo na casa do Josué Guimarães, e ele teve alguma dificuldade em sair do banco de trás. Disse: “Como a gente tem perna, né?” Era um obcecado por jogo e, na vez em que foi atropelado, pediu urgentemente, ainda do chão, que anotassem o número da placa do carro. Era para jogar na loteria. Nos encontramos no Rio, no Hotel Canadá, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. E ele nos contou que o que mais gostava no Rio eram os túneis, “porque dentro dos túneis descansava da paisagem”.


VASSALO, Márcio. Mario Qintana.1ª edição. São Paulo,2005,

p. 31. Texto de Luis Fernando Veríssimo, escritor (com adaptações).

 

O trecho “Era um obcecado por jogo e, na vez em que foi atropelado, pediu urgentemente,” pode ser reescrito, sem prejuízo sintático e sem alteração semântica, da seguinte forma:



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