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Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado,
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:

 

Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.

 

Turvo banhando as pálidas areias
Nas porções do riquíssimo tesouro
O vasto campo da ambição recreias.

 

Que de seus raios o planeta louro
Enriquecendo o influxo em tuas veias,
Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.

 

COSTA, C. M. Obras poéticas de Glauceste Satúrnio.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 out. 2015.

 

A concepção árcade de Cláudio Manuel da Costa registra sinais de seu contexto histórico,refletidos no soneto por um eu lírico que



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