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No Brasil, os setores industriais de bens de capital, agroindústria e automotivo são os que mais apostam na dominância de tecnologias 4.0 para a competitividade dos negócios até 2027. Para chegarem a esse cenário, inovação e tecnologia devem ser prioritárias para governos e empresas. É o que mostra pesquisa inédita do Projeto Indústria 2027, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria e do Instituto Euvaldo Lodi, em parceria com os institutos de economia das universidades federal do Rio de Janeiro e estadual de Campinas.


Segundo o documento, se as expectativas se realizarem, as transformações na indústria se darão, principalmente, na produtividade e na competitividade do produto brasileiro. “As empresas serão mais eficientes e produtivas e capazes de prover bens e serviços atualizados e adequados às demandas dos consumidores; as cadeias de valor terão intensidade tecnológica avançada; as empresas estarão disputando mercados em ambiente competitivo onde seus concorrentes também possuem nível tecnológico elevado”, indica o estudo.


A partir das respostas e da análise da influência das inovações tecnológicas sobre setores industriais brasileiros, o Projeto Indústria 2027 apontou cinco eixos para induzir o País a avançar em direção à digitalização. São eles: priorização do tema no mais alto nível de governo; investimento na capacitação de pessoas e empresas; modernização do Estado, além de regulações e mecanismos de fomento pró-inovação; definição de estratégias diferenciadas e implementação de programas e instrumentos coordenados.


Entre os destaques em recursos humanos, está o investimento na capacitação de pessoas e de empresas, que inclui inserir o ensino de tecnologias digitais em todos os níveis de educação e reforçar redes de incubadoras e aceleradoras. Outra recomendação diz respeito à necessidade de modernizar e digitalizar o Estado para reduzir custos, ampliar a transparência e melhorar os serviços do governo.


Fundamental para o progresso tecnológico, a disponibilização de recursos é apontada como estratégica pelos especialistas, que recomendam a descompressão de recursos federais para ciência, inovação e tecnologia, bem como o aprimoramento de instrumentos existentes, como a Lei do Bem, que poderia permitir a contratação de pesquisa e desenvolvimento externos às empresas, além de incentivos a investimentos em startups.


O Brasil tem condições de aproveitar muitas oportunidades, mas precisa colocar esse tema no topo das suas prioridades, sabendo que são apostas de médio e longo prazo. “Uma sólida parceria entre Estado e setor privado, além da legitimação pela sociedade, são aspectos essenciais para que possamos nos desenvolver nesse sentido”, afirma Luciano Coutinho, coordenador-geral do Projeto Indústria 2027.

 

Internet: <portaldaindustria.com.br> (com adaptações).

 

Julgue o item a seguir no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto.

 

“mas precisa colocar esse tema no topo das suas prioridades, sabendo que são apostas de médio e longo prazo”: no entanto é preciso que esse tema seja prioridade máxima do governo, devendo este ter a consciência de que o retorno dos investimentos ocorrerá a médio e longo prazos



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