#1650821 FURB - 2019 - Psicólogo (Pref Blumenau)

“A sociedade brasileira, na sua constituição histórica, não foi capaz de se produzir sem desigualdades. Com uma produção de riqueza que se distribui desigualmente, o Brasil acumulou dívidas profundas com uma parte significativa de seus cidadãos. A Psicologia também reconhece uma dívida histórica com a sociedade brasileira. Poucas ciências e profissões, no Brasil, dedicaram-se coletivamente a olhar para sua produção e perceber que tinham, sim, uma dívida com a sociedade na qual estão inseridas” (JORNAL DO FEDERAL, 2006, p. 4). Sobre o início da Psicologia no Brasil, é correto afirmar:

A Psicologia surgiu como profissão no Brasil aliada a forças populares.
Desde sua origem, a Psicologia no Brasil esteve escutando as minorias e o sofrimento dos que viviam as consequências do regime ditatorial brasileiro.
A Psicologia surgiu, no Brasil, como um projeto das elites acadêmicas intelectuais, que gestaram essa profissão e lograram, na década de 1960, tornar a profissão regulamentada no país.
Hegemonicamente, a Psicologia saltou em sua trajetória histórica no Brasil de uma inicial implicação com o social, para uma postura corporativista e aliada aos interesses da elite.
Foi, ao longo dos últimos cinco anos, que a Psicologia brasileira buscou se tornar acessível ao povo que está nas ruas, aos povos da terra, colocou-se ao lado da homoafetividade, das crianças em situação de risco, das populações em restrição de liberdade, das pessoas aprisionadas.