#3599525 SHDias - 2025 - Engenheiro (Pref Hortolândia)/Ambiental

As cadeias alimentares descrevem o fluxo de energia e matéria entre os diferentes níveis tróficos de um ecossistema. Em recursos hídricos, a presença de poluentes persistentes pode levar a fenômenos de biomagnificação e bioacumulação, com consequências graves para a saúde dos ecossistemas e dos organismos que ocupam os níveis tróficos superiores, incluindo seres humanos. A compreensão dessas dinâmicas é vital para à avaliação de riscos ambientais.

A respeito das cadeias alimentares em ecossistemas aquáticos brasileiros e dos fenômenos de bioacumulação e biomagnificação, a afirmativa que apresenta uma caracterização equivocada sobre a dinâmica ou impacto desses processos é:

A bioacumulação refere-se ao aumento da concentração, de uma substância em um organismo ao longo do tempo quando a taxa de absorção excede a taxa de excreção.
A biomagnificação descreve o aumento progressivo da concentração de um poluente na cadeia alimentar, de um nível trófico inferior para um superior, atingindo às maiores concentrações nos predadores de topo.
Metais pesados (como mercúrio) e pesticidas organoclorados são exemplos de substâncias que frequentemente sofrem biomagnificação em cadeias alimentares aquáticas devido à sua persistência e lipossolubilidade.
A introdução de poluentes químicos persistentes em ecossistemas aquáticos não apresenta risco significativo para os níveis tróficos superiores, pois sua diluição na água impede qualquer concentração relevante nos organismos.