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Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

 

Virando esquinas

 

Como não há linha reta contínua na vida, virar esquinas é obrigatório. A cada momento, uma decisão a tomar: para este lado ou para o outro? E numa encruzilhada de múltiplas vias tudo se complica ainda mais: virar pra onde?

 

Uma vez tomada a decisão, logo surge outra esquina, a necessidade de uma nova decisão. E assim vamos costurando nosso caminho, de esquina em esquina, por vezes escolhendo, outras vezes sendo tocados pela rajada de um vento súbito, ou por empurrão de gente, ou um grito de urgência, um imprevisto maroto, um tropeção na pedra.

 

Mas sabe o que faz falta, mesmo, nessa trajetória de tantos cotovelos e torções? É poder voltar pelo caminho e escolher esquinas descartadas. Dar-se uma nova chance. Revisar escolhas feitas.

 

Ah, refazer o roteiro já cumprido, nem que fosse apenas para saber o que poderia haver nas direções não tomadas. Mas quem determinou nossos roteiros implacáveis parece querer nos consolar, quando abre espaço nas ruas dos nossos sonhos mais imaginosos. Nesses sonhos, revisitamos cada esquina virada pra saber o que havia na contramão dela, estamos prontos para uma nova aventura, e aí acordamos, dando fim ao consolo.

 

(Tércio de Mendonça, a editar)

 

Atente para estas três orações:

 

O autor se vale de linguagem figurada.

O centro de sua linguagem figurada são as “esquinas da vida”.

As esquinas da vida são nossas escolhas compulsórias.

 

Essas orações integram-se com clareza, correção e coerência no seguinte período.



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