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COMO TRANSFORMAR DESAFIOS EM OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO

PARA JOVENS

 

Brasil tem mais de um terço de jovens entre 18 e 24 anos que não trabalham nem estudam e é preciso apoiá-los em sua jornada profissional

 

Mauricio Harger (26.dez.2023)

 

Em minha trajetória profissional, tive o privilégio de acompanhar o desenvolvimento de diversos jovens que se destacaram. Além de revigorante, isso é duplamente benéfico.

 

Para os jovens, entrar no mercado proporciona a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos na prática, desenvolver habilidades profissionais até então desconhecidas, estabelecer contatos valiosos e receber orientação de mentores experientes, catalisando um crescimento profissional significativo.

 

Para as empresas, a inserção de jovens na equipe impulsiona a inovação e a criatividade, facilita a adoção de tecnologias emergentes, traz uma energia contagiante para a cultura organizacional e promove a contínua renovação de ideias e talentos na empresa.

 

No entanto, grande parte deste potencial pode não estar sendo aproveitado. De acordo com um relatório da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico de 2022, o Brasil tem mais de um terço de jovens (36,9%) entre 18 e 24 anos que não trabalham nem estudam.

 

[...]

 

Investir na formação de nossos jovens deve ser um compromisso social das empresas e, muitas vezes, já faz parte das obrigações regulatórias. Este é o caso, por exemplo, do Programa Jovem Aprendiz, iniciativa que faz parte da Lei da Aprendizagem e que busca inserir jovens no mercado de trabalho, proporcionando a eles a oportunidade de adquirir experiência profissional, combinada com educação teórica.

 

De acordo com o decreto no 11.479/2022, jovens aprendizes devem representar entre 5% e 15% do total de empregados de empresas de médio e grande porte, isso considerando cargos que demandam formação profissional.

 

Hoje, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, temos no Brasil cerca de 500 mil aprendizes, além de 642 mil estagiários. É um número bom e que ainda deve aumentar, mas não basta só cumprir a cota para fazer seu papel. É importante oferecer formação e experiência de qualidade, garantindo uma preparação eficaz que inclua competências essenciais, além das técnicas.

 

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Planejar o começo de carreira dos mais novos é mais do que um desafio presente, é um investimento no futuro. Cabe, então, a nós, gestores, encararmos este compromisso e fazermos nossa parte para reverter os preocupantes índices de desemprego entre jovens, construindo uma sociedade mais próspera e equitativa. Isso trará benefícios a todos.

 

Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/papo-de- responsa/2023/12/como-transformar-desafios-em-oportunidades- no-mercado-de-trabalho-para-jovens.shtml. Acesso em: 05 fev.

2024.

 

Em “[...] temos no Brasil cerca de 500 mil aprendizes [...]”, o termo destacado NÃO é um sinônimo de



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