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Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <https://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/>. Acesso em: 04 jun. 2021.
A palavra ausência, título e tema do poema de Carlos Drummond de Andrade, é um exemplo de paroxítona terminada em ditongo oral e, por esse motivo, tem a vogal da sua sílaba tônica acentuada. Dentre as opções a seguir, assinale aquela cuja acentuação é justificada por essa mesma regra.