TEXTO V
Leia o trecho do livro de Nenê Macaggi para responder à questão:
Boa Vista do Rio Branco, pouco acima da linha do Equador ladeava a formosa Serra Grande, perto de Santa Maria do Boiaçu, ficava na margem direita do Alto Rio Branco e era cercada pelas Serras Pelada, Grande, Malacacheta, Moça e Murupu. Distava de Manaus quinhentas e quarenta e seis milhas. Vilarejo até 1926, pequenina e triste, possuía na ocasião, regular número de habitantes.
[...]
Em 1789, o coronel Lobo D'Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco.[...]
Em julho de 1890, possuindo duzentos habitantes, foi elevada à categoria de Município, com o nome de Boa Vista do Rio Branco.
A igreja, bonitinha e bem conservada. Os dois únicos prédios novos e modernos: a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, obras de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino. O policiamento era feito por três guardasmunicipais. A matança de gado era livre. Não existiam cinema, clube, nem farmácias. E as autoridades, então? O Juiz de Direito, Dr. Vinitius, inteligente, bondoso e empreendedor. O delegado da polícia era miudinho.
Mas, com todos os defeitos, Boa Vista era um amor, hospitaleira, modesta e vivia em paz. Quantas famílias distintas! Brito, Lucena, Mota, Pinheiro, Fraxe, Xaud, Marques, Pinho, Souza Cruz, Brasil, Terêncio Lima, Alves dos Reis, Pinto, Venâncio de Souza (dono do Catrimâni), Magalhães, Moura, Melo, etc.