A banca do distinto
Não fala com pobre Não dá mão a preto Não carrega embrulho Pra que tanta pose, doutor? Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega esbarra na gente A vida estanca O enfarto te pega, doutor Acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o tonto no alto, retira a escada Fica por perto esperando sentada Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do tonto Afinal todo mundo é igual quando o tombo termina Com terra em cima e na horizontal.
BLANCO, Billy. Disponível em: https://www.letras.mus.br/billy-blanco/392910/. Acesso em: 20 mar. 2022.