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O Pará não lidera mais as denúncias de trabalho escravo, mas continua presente nas estatísticas. Em 2016, os estados com maior número de casos foram: Bahia e Minas Gerais. O Pará aparece logo em seguida, com 13 registros. Já em 2015 foram registradas 120 denúncias e 895 trabalhadores saíram das condições de escravidão contemporânea. A Amazônia Legal continua sendo palco de 44% das denúncias e as dimensões geográficas contribuem para tornar invisível o crime. A pecuária segue como a atividade que mais apresenta denúncias de trabalhadores em condições análogas à escravidão. Em relação à pecuária do Pará, é correto afirmar que:

Essa atividade é mais desenvolvida na porção central do Pará, embora as denúncias de uso cotidiano de trabalho escravo tenham prejudicado bastante a produção.
A alta lucratividade da pecuária pode ser explicada em parte pelo regime de chuvas da região, ou seja, não há necessidade de complementação alimentar para o gado.
O estado é a segunda maior unidade federativa do país e o mais desenvolvido em relação à pecuária, principalmente de equinos e suínos, superando as demais regiões do país.
O Pará é o responsável pela maior distribuição de gado vivo do país, embora sua produção seja destinada apenas ao território nacional, por questões de fiscalização de saúde animal.
Apesar de ser praticada de maneira pouco rentável, a pecuária paraense ocupa o primeiro lugar em atividade sustentável do país, sem práticas predatórias ou desmatamento de áreas naturais.