O efetivo fundamento que legitimou a profissionalidade do Serviço Social, de acordo com José Paulo Netto é:
a emergência do serviço social a partir de uma crônica essencialmente histórica e linear.
a compreensão da profissão, a partir de um universo ideo-político e teórico-cultural, que se apresenta no pensamento conservador e nas modalidades de intervenção características do caritativismo.
a criação de um espaço sócio ocupacional no qual o agente técnico se movimenta – mais exatamente, o estabelecimento das condições histórico-sociais que demandam este agente, configuradas na emersão do mercado de trabalho. O agente passa a inscrever-se numa ralação de assalariamento e a significação do seu fazer passa a ter um sentido novo na malha da reprodução das relações sociais.
existência de um processo cumulativo, cujo ponto de arranque se dá com a “organização” da filantropia e cuja culminação se localiza na gradual incorporação, pelas atividades filantrópicas já “organizadas”, de parâmetros teórico-científicos e no afinamento de um instrumental operativo de natureza técnica.