A Cultura Histórica está assentada na ideia hegeliana de epocalidade, que não se afirma sem a dimensão da transformação geral, isto é, a visão das ruínas de uma magnificência anterior. A consequência mais imediata da mudança é que ela, ao mesmo tempo em que implica dissolução, traz também consigo o surgimento de uma vida nova, e que se a morte sai da vida, também a vida sai da morte. Nesse caso, os historiadores devem então estudar a revolução cultural porque, em grande medida, somos também aqueles traduzimos historicamente a cultura e o espírito do tempo escapando das experiências fascistas do século de Walter Benjamim.