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Observada à luz fria dos laboratórios, a cafeína pode ser apresentada como um alcalóide composto por oito moléculas de carbono, dez de hidrogênio, quatro de nitrogênio e duas de oxigênio. É encontrada em bebidas como guaraná e mate, e também em alimentos, como o chocolate.
Cada vez que tomamos uma xícara de café, estamos participando de um dos grandes mistérios da história cultural, dizem os pesquisadores. E que mistérios são esses? Em meio a uma história enevoada como fumaça de capuccino, as certezas são pequenas. De concreto, sabe-se, desde o século X, que o café é um estimulante.
Muito antes desses primórdios do estudo sobre o café, os chineses já haviam descoberto o arqui-rival dessa bebida: o chá, que é, aliás, um dos produtos básicos da medicina chinesa. O chá é tão importante para os chineses que até 16 mesmo uma religião — o Taoísmo — tem, na bebida, um de seus fundamentos. Lao Tsé, a quem se atribui o estabelecimento dessa doutrina religiosa, considerava a infusão de ervas em um recipiente de água escaldante um verdadeiro “elixir da vida”.
O cacau, outro vegetal que possui cafeína em sua composição, já era cultivado pelos olmecas — um povo pré-colombiano que habitou uma vasta região nos territórios que hoje pertencem a México, El Salvador e Costa Rica — em 1500 a.C. O método nativo de preparar chocolate variava, mas a predileção — principalmente entre os maias — era pelo chocolate líquido e frio.
Superinteressante, março/2002, p. 69 (com adaptações).
O texto III trata especialmente de três bebidas estimulantes, que são