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A lentidão e os congestionamentos são parte da realidade dos centros urbanos. Fazer o trânsito fluir, porém, é um quebra-cabeça complexo. No Brasil, o desafio envolve muitas variáveis, desde o número crescente da frota de veículos e a precariedade dos transportes públicos até o comportamento dos motoristas ao volante. Enquanto os especialistas analisam o assunto na tentativa de apontar soluções para o problema, o Psicólogos do Trânsito, um grupo de jovens paulistanos, decidiu levar bom humor à rua, mostrando que um simples gesto pode melhorar o caos do trânsito.
Com a encenação de curtos espetáculos lúdicos, o grupo transforma uma das esquinas mais movimentadas de São Paulo em palco de diversão e alegria. Sobretudo nas noites de segunda e sexta-feira, quando invade a pista e consegue o milagre de fazer o motorista rir mesmo encontrando-se preso em mais um dos gigantescos engarrafamentos da cidade.
Vestidos de palhaço, eles aproveitam o tempo dos carros parados no semáforo para cumprir essa missão. Com cartazes educativos, ocupam a faixa de pedestres, fazem performances e brincam com os motoristas. Muita gente fecha o vidro do carro. No fim da apresentação de apenas um minuto, os jovens erguem uma faixa com a frase “Um dia sem sorrir é um dia desperdiçado”, de Charlie Chaplin. Em geral, nessa hora, o comportamento dos estressados muda: abrem o vidro, buzinam, acenam e seguem pelo trajeto descontraídos.
Fabíola Musarra. Psicólogos da rua. In: Planeta, nov./2011, p. 70-73 (com adaptações).
Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item consecutivo.
O texto mostra que pequenas atitudes praticadas por cidadãos comuns podem colaborar para a melhoria do trânsito — hoje considerado um problema difícil de ser solucionado.